Abstract

This article analyzes party discipline in the Brazilian Senate based on a previously untapped database covering roll call votes from 1989 to 2009. As occurs in the Chamber of Deputies, political parties in the Senate display a high degree of unity that remains reasonably stable over time. Despite the similar results in the two Houses, I suggest that the explanations are not the same. As compared to the Chamber of Deputies, the Senate appears to feel less power from the Executive, the leaders are scarcely relevant, and the decision-making process is less centralized. I do not offer a solution to this paradox, but I do suggest that it involves not only the institutional rules, but also the organizational characteristics and even the political profile of the Senators themselves.

Highlights

  • E queria te dizer o seguinte: é que você não conhece a força de um senador

  • Esse artigo procura analisar o comportamento dos partidos no Senado brasileiro entre 1989 a 2009, por meio da avaliação do seu grau de disciplina/coesão interna nas votações nominais que foram realizadas na Casa

  • A inclusão do Senado nessa análise só aumenta essa diversidade, não porque o nível de disciplina/coesão difira substancialmente do que acontece na primeira câmara, mas porque os partidos lá também são muito diferentes entre si

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Summary

Pedro Robson Pereira Neiva

Ali eles vão resolver como já resolveram tantas outras coisas que aconteceram. E queria te dizer o seguinte: é que você não conhece a força de um senador. Esse artigo procura analisar o comportamento dos partidos no Senado brasileiro entre 1989 a 2009, por meio da avaliação do seu grau de disciplina/coesão interna nas votações nominais que foram realizadas na Casa. Dado o avançado grau de conhecimento que temos da Câmara dos Deputados, não é exagero dizer que os estudos sobre o Senado estão apenas “engatinhando”. Dado que não se conhece quase nada sobre as votações nominais no Senado, a minha preocupação principal é a de fazer uma descrição geral dos dados e verificar como os partidos se comportam, mais especificamente no que diz respeito à sua unidade interna, isto é, ao grau em que votam unidos no plenário. Na seção que se segue, faço uma retrospectiva sobre a discussão do sistema partidário brasileiro e suas implicações para o relacionamento entre o Legislativo e o Executivo, procurando incluir o Senado nesse debate. Apresento as conclusões, fazendo algumas considerações finais e sinalizando pesquisas futuras

SISTEMAS PARTIDÁRIO E ELEITORAL E AS PECULIARIDADES DO SENADO
DESCRIÇÃO DOS DADOS E ASPECTOS METODOLÓGICOS
ANÁLISE DOS DADOS
DISCUTINDO O PARADOXO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Party Cohesion and Discipline in the Brazilian National Senate
Findings
RÉSUMÉ Cohésion et Discipline des Partis au Sénat Fédéral Brésilien

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