Abstract
BACKGROUND: Occurrence of falls is among the most frequent complications presented by the elderly and individuals with neurological diseases. It is known that in the elderly, there is a greater frequency of falls in women. However, in individuals after stroke, this relationship is not established. The purpose of this study was to differentiate the clinical and functional characteristics of fallers and non-fallers women after stroke and to verify the association between functional mobility and functional capacity in these women. DESIGN AND SETTING: This is a longitudinal prospective study conducted in Salvador, Bahia, Brazil. METHODS: Women with independent gait assisted in a reference outpatient clinic were included. Sociodemographic and clinical data were collected, and the National Institutes of Health Stroke Scale, Modified Barthel Index, Timed Up and Go (TUG), and European quality of life were applied. The level of significance was set at 5%. RESULTS: A total of 68 women with a mean age of 56 (± 13.7) years were selected; 51% of the women fell in the follow-up, the latter was younger than 55 years (± 13.4), with greater severity of the stroke. Impairment in the posterior vascular territory was more evident among falling women (P = 0.009), but all falling and non-falling women presented impaired functional mobility (TUG = 15seconds). However, the total sample was classified as totally independent or with slight dependence on the activities of daily living (ADLs) (MBI = 49). The correlation between TUG time and MBI was negative and significant (R = -0.702, P ? 0.001). CONCLUSIONS: The involvement of posterior circulation is an important predictor of falls, an important indicator in the monitoring of women after stroke. It also emphasizes that the lower functional mobility impacted women's functional capacity.
Highlights
O acidente vascular cerebral (AVC) é conhecido como uma das doenças crônicas de maior impacto na saúde dos sobreviventes
A elucidação de questões sobre ocorrência de quedas nessa população, considerando as diferenças demográficas de sexo e idade, pode possibilitar o desenvolvimento de ações e a adoção de medidas preventivas essenciais à manutenção da capacidade funcional nesta população
A redução da mobilidade funcional favorecendo um maior medo de cair pode justificar a redução da capacidade funcional nesta população.[29] Os fatores preditivos já identificados para quedas em mulheres idosas, como diminuição dos níveis hormonais[12], incontinência urinária[10], menor densidade óssea, redução da força muscular, osteoporose[12,13], medo de cair e depressão podem não ser representativos como preditores de quedas para a população pós AVC13,14, visto que os déficits neurológicos primários são bastante variáveis e precisam ser considerados ao se analisar o impacto do acidente vascular cerebral (AVC) e a ocorrência de quedas, entendendo seu contexto e natureza multifatorial.[26,30] Em nossa população composta por mulheres adultas, a idade não representou uma diferença entre os grupos, embora as mulheres caidoras fossem mais jovens e apresentassem maior gravidade do AVC
Summary
O acidente vascular cerebral (AVC) é conhecido como uma das doenças crônicas de maior impacto na saúde dos sobreviventes. O objetivo deste estudo foi diferenciar as características clínicas e funcionais de mulheres caidoras e não caidoras após AVC e verificar a associação entre a mobilidade funcional e a capacidade funcional dessas mulheres residentes na comunidade.
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