Abstract

A citogenética é uma ferramenta eficaz na identificação de espécies e resolução de problemas taxonômicos de pequenos mamíferos. Os protocolos in vivo são úteis devido ao seu baixo custo, mas apresentam divergência metodológica, precisando ser frequentemente ajustados. Neste estudo, apresentamos um método padronizado para a análise citogenética de pequenos mamíferos a partir da extração de medula óssea femoral, e demonstramos a importância dessa padronização em contraste com outras abordagens. Aplicamos a técnica de Ford e Hamerton (1956) com as seguintes atualizações: 1) adequação das quantidades e concentrações de soluções utilizadas (colchicina e solução hipotônica); 2) descrição detalhada das etapas; 3) utilização de centrífuga como método de separação; 4) adição de procedimento de montagem de lâminas, o qual melhora a visualização de metáfases. Seis protocolos citogenéticos que utilizam medula óssea foram comparados em etapas importantes da fase de preparação da amostra.  Houve diferenças na concentração de soluções de colchicina entre todos os métodos. O tempo de ação da solução também variou (de 15 minutos a 6 horas). O tempo e a concentração das soluções de colchicina são etapas cruciais para a condensação dos cromossomos e geração de boas metáfases. Deste modo, destacamos que a metodologia apresentada em nosso estudo contribui com a padronização de um protocolo citogenético in vivo indicado para pequenos mamíferos, que possibilita o aproveitamento do material e redução no número de animais sacrificados para ajustes de metodologia, gerando amostras viáveis desde as primeiras tentativas.

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