Abstract

“Cinema é mais que filme”: uma história das Jornadas de Cinema da Bahia (1972-1978), de Izabel de Fátima Cruz Melo, joga luz sobre as circulações culturais que gravitavam esse evento cinematográfico em plena ditadura. O texto oferece uma vívida imagem das trocas e tensões desse circuito, desde o fomento à produção local curta-metragista, passando pela exibição de títulos de outras paragens, pelas mobilizações de classe e pelas divergências entre realizadores de distintas bitolas (35 mm, 16 mm, super-8), até chegar aos embates com a censura oficial. O descentramento do olhar é o grande saldo do livro, ao descortinar outros horizontes da história das práticas audiovisuais no Brasil.

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