Abstract
O Ensino Religioso voltou a ser o centro das atenções por ocasião da Audiência Pública do Supremo Tribunal Federal, em junho de 2015, sobre a constitucionalidade do Art. 33 da Lei 9.394/96 e do Art. 11 do Decreto N. 7.107/10. Retomou-se importante discussão sobre esse ensino na escola pública e a questão da laicidade, colocando à mostra os problemas e desafios dessa disciplina. É nesse contexto que se produz este artigo, com o objetivo de refletir sobre a formação docente para a disciplina Ensino Religioso e sua relação com as Ciências da Religião. Parte-se de elementos da história das Ciências da Religião no Brasil, de dados sobre a pesquisa nessa área e sobre o Ensino Religioso, e busca-se discutir horizontes, perspectivas e espaços acadêmicos para essa formação docente. Destaca-se a experiência pioneira da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, com o colegiado e o departamento criados no final dos anos de 1960 e início dos anos de 1970, e a criação do primeiro curso de graduação dessa área, com vestibular em 1976. Por injunções internas da universidade, mas principalmente da liderança católica local, o curso teve seu fechamento, só retornando em 2011, sendo o segundo Curso de graduação de Ciências da Religião, depois do da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, reconhecido pelo MEC/INEP. Além desses dados históricos, inclusive sobre a pós-graduação, suas linhas e grupos de pesquisa, busca-se refletir, principalmente, sobre o locus das Ciências da Religião para a formação do docente de Ensino Religioso, suas vantagens e limitações.
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