Abstract
Este artigo faz uma ponte entre as idéias de Boaventura de Sousa Santos, a respeito do papel da universidade pública na construção de um projeto de sociedade contrahegemônico à globalização capitalista, e as idéias de István Mészáros, a respeito da radicalidade de uma educação para além do capital. Na costura dessas duas visões da mudança social, utilizamos a visão de Edgar Morin sobre a natureza complexa dos paradigmas e as condições socioculturais de sua transformação. Indagam-se aqui as possibilidades de produção de um novo conhecimento enraizado nas lutas sociais pela superação da hegemonia da lógica do capital e de sua determinação sobre a produção material, cultural e educacional de nossa sociedade. A universidade pública é considerada como espaço privilegiado de democratização da produção do saber científico e de contribuição à construção de um projeto de sociedade revolucionário.
Highlights
RESUMO Este artigo faz uma ponte entre as idéias de Boaventura de Sousa Santos, a respeito do papel da universidade pública na construção de um projeto de sociedade contra-hegemônico à globalização capitalista, e as idéias de István Mészáros, a respeito da radicalidade de uma educação para além do capital
O caminho para romper com essa lógica não pode ser o de uma reforma institucional formal, mas deve partir de uma compreensão lúcida e crítica sobre as condições históricas do momento e de uma proposta revolucionária, capaz de transformar o modo pelo qual os princípios essenciais do paradigma dominante se manifestam no quadro institucional da educação
This study bridges the ideas of Boaventura de Sousa Santos with regards to the role of the public university in the construction of a project for a society, one that is counter-hegemonic to capitalist globalization and those of István Mészáros dealing with the radicality of education beyond capital
Summary
RESUMO Este artigo faz uma ponte entre as idéias de Boaventura de Sousa Santos, a respeito do papel da universidade pública na construção de um projeto de sociedade contra-hegemônico à globalização capitalista, e as idéias de István Mészáros, a respeito da radicalidade de uma educação para além do capital. Na costura dessas duas visões da mudança social, utilizamos a visão de Edgar Morin sobre a natureza complexa dos paradigmas e as condições socioculturais de sua transformação. Indagam-se aqui as possibilidades de produção de um novo conhecimento enraizado nas lutas sociais pela superação da hegemonia da lógica do capital e de sua determinação sobre a produção material, cultural e educacional de nossa sociedade. A universidade pública é considerada como espaço privilegiado de democratização da produção do saber científico e de contribuição à construção de um projeto de sociedade revolucionário.
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