Abstract

Segundo Silviano Santiago, a obra romanesca de Machado de Assis, em sua série cronológica, possui “certas estruturas primárias e primeiras [que] se desarticulam e se rearticulam sob a forma de estruturas diferentes, mais complexas e sofisticadas”. O estudo do ciúme enquanto expressão patriarcal na cultura brasileira é uma dessas estruturas que o crítico estudou para compreender o romance machadiano. O presente artigo busca levar adiante as formulações de Santiago, inserindo no debate questões como exílio, ciúme e espaço social como parte do repertório estrutural do romance machadiano. Para tanto, analisa episódios em que esses temas estão presentes em Helena (1876), A mão e a luva (1874) e, sobretudo, Dom Casmurro (1899).
 Palavras-chave: Machado de Assis. Romance Brasileiro. Espaços Sociais. Literatura Comparada. Literatura Brasileira.

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