Abstract
O artigo detém-se no exame do quarto romance de autoria do escritor José Lins do Rego, procurando mostrar de que maneira, nele, o narrador se desvencilha da paisagem canavieira do interior do Nordeste, e apresenta como locus central de sua ficção o cenário de uma grande cidade nordestina, mais precisamente, a Recife do início dos anos 1920. Procura-se evidenciar a maneira pela qual o escritor deslinda a ambiência turbulenta e excludente de uma cidade grande, com seus tipos urbanos subalternos, com a exploração social do trabalho e com seus conflitos políticos.
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