Abstract
INTRODUÇÃO: Monitorização terapêutica de imunossupressores ciclosporina A (CsA) e tacrolimus (FK506) é indispensável para manter níveis estáveis das drogas, evitando para o transplantado a perda do enxerto, no caso de baixas doses, ou a toxicidade, em altas doses, permitindo ajustes individuais. HISTÓRICO: Na década de 80, foi introduzida a utilização dos potentes imunossupressores CsA e FK506, revolucionando o transplante de órgãos com a diminuição da rejeição. MECANISMO DE AÇÃO: A CsA e o FK506 são inibidores da transcrição do primeiro sinal para ativação dos linfócitos T, apresentando estruturas químicas diferentes, mas mecanismos semelhantes. TOXICIDADE: Os principais efeitos relacionados à dose da CsA e do FK506 são a nefro e a neurotoxicidade. Estudos apontam o FK506 como droga alternativa à utilização da CsA porque aquele demonstrou menor nefrotoxicidade e uma reversibilidade dos efeitos neurotóxicos diante da redução da dose. METODOLOGIA ANALÍTICA: Na monitorização de rotina para a CsA, os imunoensaios, radioimunoensaio (RIA) e imunoensaio monoclonal com fluorescência polarizada (FPIAm) ocuparam o lugar da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), detecção ultravioleta (UV). O método de referência para o FK506 é a CLAE com detecção por espectrometria de massa (LC/MS). Porém, metodologias como ensaio imunoenzimático de micropartículas (MEIA) ou enzyme linked imunosorbent assay (ELISA) têm sido utilizadas na rotina laboratorial. CONCLUSÃO: Parece existir uma tendência para a substituição terapêutica da CsA pelo FK506 no tratamento imunossupressor, porém ainda não se estabeleceu consenso nessa conduta. A metodologia analítica para a análise da CsA encontra-se bem estabelecida; para o FK506, estudos ainda são necessários.
Highlights
Therapeutic monitoring of immunosuppressants cyclosporine A (CsA) and tacrolimus (FK506) is indispensable to maintain stable levels of these drugs, avoiding graft rejection in the transplanted patient in the case of low dosage, or toxicity in high dosage, and allowing monitoring of individual treatment
In the 80's, the introduction of the potent immunosuppressive drugs CsA and FK506 reduced the incidence of rejection episodes after solid organ transplantation
Toxicity: The major side effects associated with CsA and FK506 therapies are nephrotoxicity and neurological disturbances
Summary
Solange Cristina Garcia[1]; Luciana dos Santos Lopes[2]; Karen Lilian Schott[2]; Sandra Trevisan Beck[1]; Valdeci Juarez Pomblum[3] unitermos Imunossupressores Monitorização terapêutica Ciclosporina A Tacrolimus Toxicidade resumo. Introdução: Monitorização terapêutica de imunossupressores ciclosporina A (CsA) e tacrolimus (FK506) é indispensável para manter níveis estáveis das drogas, evitando para o transplantado a perda do enxerto, no caso de baixas doses, ou a toxicidade, em altas doses, permitindo ajustes individuais. Estudos apontam o FK506 como droga alternativa à utilização da CsA porque aquele demonstrou menor nefrotoxicidade e uma reversibilidade dos efeitos neurotóxicos diante da redução da dose. Metodologia analítica: Na monitorização de rotina para a CsA, os imunoensaios, radioimunoensaio (RIA) e imunoensaio monoclonal com fluorescência polarizada (FPIAm) ocuparam o lugar da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), detecção ultravioleta (UV). Conclusão: Parece existir uma tendência para a substituição terapêutica da CsA pelo FK506 no tratamento imunossupressor, porém ainda não se estabeleceu consenso nessa conduta. A metodologia analítica para a análise da CsA encontra-se bem estabelecida; para o FK506, estudos ainda são necessários
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have