Abstract

A rara preservação de artefatos trançados de fibras vegetais em sítios arqueológicos brasileiros resulta em um conhecimento restrito acerca desses materiais na pré-história. No vale do Peruaçu, Minas Gerais, os sítios Lapa do Boquete, Abrigo do Malhador, Lapa da Hora e Lapa do Caboclo apresentaram tais materiais excepcionalmente preservados, geralmente associados a depósitos de vegetais ou sepultamentos do Holoceno tardio. Apresentamos neste trabalho a coleção de artefatos trançados e têxteis de fibras vegetais do vale do Peruaçu sob a ótica do sistema classificatório de Berta Ribeiro (RIBEIRO, 1980, 1985, 1986b), explorando a maneira como esses artefatos foram depositados em seus respectivos contextos e chamando atenção para a importância e diversidade de artefatos perecíveis utilizados pelos grupos horticultores que ocuparam essa região.

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