Abstract

A análise do patrimônio arquitetônico aparece frequentemente sob um viés histórico e cultural. No entanto, sua exploração sob a ótica da estética, umas das grandes áreas da filosofia, assim como a ética e a política, ainda é pouco explorada. A estética dos espaços edificados, apreendida pela percepção visual varia de acordo com fatores inerentes à subjetividade humana, como a memória, a cultura, o entendimento do belo, entre outros. A legibilidade do espaço, dada pela morfologia do lugar, resultante do desenho do projeto e auxiliada por detalhes e signos, constitui fator precípuo na apreensão e fruição deste. Diante disso, pretende-se investigar, por meio de um objeto de estudo, como alguns paradigmas de projeto, como eixos estruturadores, simetria e organização de volumes, definem categorias de estruturação plástica que podem deflagrar determinados modos de interação com o espaço. Destarte, o ensejo de analisar as possibilidades que incidem sobre a leitura do objeto arquitetônico a partir de seu desenho, visa tomá-lo não como alvo de crítica, mas como instrumento do exercício filosófico, capaz de identificar os desdobramentos subjetivos que se alternam e se conjugam na construção e uma identidade cultural. Pretendese, com isto, deixar uma contribuição pertinente ao debate da estética, a constituir parte do desenvolvimento da dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília – PPG/FAUUnB, intitulada “A plasticidade na interação entre sujeito e lugar”.

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