Abstract
O CAPM condicional pressupõe a variação temporal do beta de mercado. À luz de modelos espaço-estado, a dinâmica de beta pode ser modelada como um processo estocástico combinado com variáveis condicionantes relativas ao ciclo econômico e estimada através do filtro de Kalman. Este artigo analisa modelagens alternativas no que se refere ao ajuste aos dados de carteiras ordenadas por valor de mercado e razão book-to-market no mercado brasileiro, bem como à capacidade de explicação dos erros de apreçamento em relação ao CAPM incondicional através de testes sob abordagens de séries temporais e cross-sectional. O modelo em que beta segue passeio aleatório combinado com variáveis condicionantes é o que apresenta melhor resultado ao reduzir erros de apreçamento, mas, apesar da redução, estes permanecem ainda significativos. Testes cross-sectional indicam que a variável book-to-market perde poder na explicação dos retornos, mas evidenciam uma influência de variável relativa a retornos passados.
Highlights
Diversos estudos envolvendo modelos de fatores de risco contestam a validade do CAPM
Flister et al (2011) aplicam a metodologia proposta por Lewellen & Nagel (2006) no mercado brasileiro e observam os mesmos resultados do mercado norte-americano, de forma que o modelo apresenta ganhoınfimo em relacao ao modelo incondicional
Sharpe (1964) propoe uma relacao entre precos dos ativos e seus atributos de risco de forma que, atraves da diversificacao, epossıvel evitar parte do risco inerente a cada ativo
Summary
Diversos estudos envolvendo modelos de fatores de risco contestam a validade do CAPM. Levando em conta as crıticas de Lewellen & Nagel (2006), ao ampliar a dinamica de beta considerando nao somente a dependencia em variaveis condicionantes, mas uma combinacao do processo estocastico com tais variaveis, Adrian & Franzoni (2009) verificam que os erros de aprecamento diminuem sensivelmente em relacao ao CAPM incondicional. Este artigo complementa estudos do CAPM condicional no Brasil a partir da modelagem alternativa da sensibilidade dos retornos do ativo ao fator de risco de mercado, em que beta ediretamente descrito por um processo estocastico podendo ser combinado ou nao com variaveis condicionantes, de forma a verificar a capacidade deste modelo em explicar erros de aprecamento e anomalias financeiras observadas a partir do CAPM incondicional.
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