Abstract

O presente artigo busca analisar os aspectos de coordenação e controle das relações sociais e laborais presentes no capitalismo de plataforma e como estas se instituem em condições de semiliberdade e de subcidadania por meio das ingerências das big techs, fomentando um cenário de coexistência entre inovações tecnológicas e intensas formas de degradação de direitos legitimadas juridicamente pelo Estado. Estas não somente têm conservado, mas também ampliado a hegemonia do capital em detrimento dos interesses daqueles que necessitam vender sua força de trabalho para garantir sua subsistência. Associado a essas questões, ressaltamos que o gerenciamento algorítmico advindo das grandes plataformas digitais - que agenciam e administram o trabalho de homens e mulheres - desdobra-se em práticas que reduzem a participação do aparato estatal em garantir direitos sociais, transferindo essas atribuições para a iniciativa privada e sua lógica mercadorizada da sociedade, típica do neoliberalismo. A partir de uma discussão teórica, buscamos evidenciar que essas práticas incidem não só na implementação de políticas públicas, como também no papel que se atribui às inovações tecnológicas e sua utilização, bem como nas condições de bem-estar na sociedade.

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