Abstract

RESUMO: O artigo propõe as “representações sociais” (Moscovici) como formações simbólicas condensadoras do “capital simbólico” (Bourdieu). Na primeira parte, são discutidos o “campo social” e o “campo do objeto de representação”, mostrando que, se no primeiro são privilegiadas as bases materiais, no segundo há ênfase nas interações grupais. Na segunda, “capital simbólico” e “representações sociais” são situados em um espaço social de lutas/conflito em que relações influência/poder vão definindo o “poder de fazer-se grupo”. A terceira propõe que o poder do grupo de “fazer valer sua visão de mundo” passa pelo reconhecimento do outro, processo relacionado à “atribuição de valor” e às experiências afetivas. Defendem-se as representações sociais como conceito que ampara uma análise interacionista e posicional do mundo social, tornando-se útil e aplicável ao campo do reconhecimento.

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