Abstract
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por alterações heterogêneas, que afetam tanto a estrutura quanto a função renal, poderá decorrer com redução da capacidade funcional e da qualidade de vida dessa população. OBJETIVO: avaliar a capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com DRC hospitalizados. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de natureza observacional, quantitativo, descritivo, transversal. Utilizou três questionários: um clínico, o SF36 para a avaliação da qualidade de vida, e o Health Assessment Questionnaire (HAQ), para avaliação da capacidade funcional. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, considerando média, desvio padrão e porcentagem. RESULTADOS: A amostra foi composta por 11 pacientes com DRC (63,63% homens). Os piores scores no SF36, em ambos os gêneros, foram relacionados aos aspectos físicos (0) e emocionais (0). O HAQ evidenciou maior déficit funcional no sexo feminino (1,80). Em relação à idade, em todas as faixas etárias o SF-36 apontou “aspectos físicos” (0) e “emocionais” (0) com piores índices. O HAQ encontrou pior escore na faixa de 30-59 anos e nos indivíduos com mais de três doenças associadas, Doença Renal Crônica, Hipertensão Arterial e Diabetes (deficiência moderada 1,09/1,70, respectivamente). Também foram encontrados nesses indivíduos piores scores no SF36 para os domínios de “capacidade funcional” (66,20), “estado geral” (56,50), “vitalidade” (55,00) e “aspectos sociais” (43,50). CONCLUSÃO: Os indivíduos analisados com DRC apresentaram baixos escores relacionados à qualidade de vida, e capacidade funcional moderada nas mulheres e leve nos homens.
Highlights
Como citar este artigo: Marinho DF, Melo RDC, Sousa KEP, Oliveira FA, Vieira JNS, Antunes CSP et al Capacidade funcional e qualidade de vida na doença renal crônica
Uma revisão bibliográfica apontou que o fator idade em todos os artigos estudados correlacionou-se negativamente na maioria dos aspectos, sobretudo a capacidade funcional, aspectos físicos, dor e vitalidade, o avançar da idade considerado o nexo causal de maiores comprometimentos físicos e funcionais nos pacientes com doença renal[19]
Qualidade de vida do paciente portador de insuficiência renal crônica
Summary
Daliane Ferreira Marinho[1] Robert Douglas Costa de Melo[2] Karen Evelin Pedroso de Sousa[3]. CONCLUSÃO: Os indivíduos analisados com DRC apresentaram baixos escores relacionados à qualidade de vida, e capacidade funcional moderada nas mulheres e leve nos homens. Igualmente nos resultados do HAQ foram encontrados maiores deficiências nas capacidades funcionais nos indivíduos com DRC associado à HAS/DM (1,70), esses achados também ocorreram no SF36, nos indicadores “capacidade funcional” (66,25), “estado geral” (56,50), “vitalidade” (55,00) e “aspectos sociais” (43,50). Uma revisão bibliográfica apontou que o fator idade em todos os artigos estudados correlacionou-se negativamente na maioria dos aspectos, sobretudo a capacidade funcional, aspectos físicos, dor e vitalidade, o avançar da idade considerado o nexo causal de maiores comprometimentos físicos e funcionais nos pacientes com doença renal[19]. Os pacientes do sexo feminino com DRC internadas apresentaram os menores escores, principalmente em relação aos itens “Capacidade funcional” e “aspectos sociais” avaliados pelo SF-36, indicando uma baixa qualidade de vida. Apesar do número de pacientes do sexo feminino ter sido inferior, estas se encontravam em piores condições de saúde funcional e de qualidade de vida
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