Abstract

RESUMO Este trabalho analisa o delinear de racionalidades de atuação na principal força policial de Lisboa entre o final do século XIX e o início do século XX. Com base nas ordens de serviço diárias e nas estatísticas policiais, examinamos esta conceptualização como uma encruzilhada de lutas entre um ideal construído e as práticas concretas, descortinando uma instituição a pensar-se a si própria. Mais do que impor uma ordem, o trabalho conclui que a polícia engendrou uma governamentalidade assente em práticas racionalizadas e no desenvolvimento de uma expectativa social em torno da intervenção policial.

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