Abstract

Para examinar o núcleo essencializante e/ou substantivante da noção de "identidade", interessa-nos rever com algum pormenor a análise realizada por Judith Butler, que denuncia os restos da metafísica da substância e oferece uma das mais frutuosas tentativas de desmantelamento dos últimos tempos filosóficos. Butler vai às próprias raízes da psicanálise lacaniana para desmantelar a carga substantivante, geralmente biologizada. Nesta linha, propomos "identidades móveis" e desenvolvemos a ideia de uma identidade flexível e móvel. Na nossa opinião, isto favoreceria a transformação social no sentido de tornar a vida mais digna para todos os excluídos. Sem ignorar os limites práticos envolvidos, pensamos que foram precisamente estes que impediram Butler de prosseguir esta linha de análise.

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