Abstract

Desde o final dos anos 70, a busca por medidas de compreensão, de inteligibilidade e de complexidade de textos vêm interessando, principalmente, aos estudiosos de várias áreas, às instituições de avaliação de ensino e a professores de línguas no Brasil. Surgiram várias fórmulas e técnicas baseadas na estrutura do texto, além da avaliação subjetiva baseada em faixa etária e em preferências pessoais. No entanto, desconhece-se uma medida de complexidade textual que se baseie em aspectos verbais e visuais numa abordagem funcionalista. Este artigo relata uma investigação que objetiva buscar um instrumento de avaliação do nível de complexidade de textos verbais e visuais, por meio do emprego de recursos tecnológicos computacionais, baseado em categorias e princípios funcionalistas. Para tanto, tem, sobretudo, a Linguística Funcional e a Linguística de Corpus como orientação teórica e metodológica para a análise dos recursos verbais e visuais. Toma como amostra de estudo textos e provas do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), submetidos a uma comparação quantitativa e estatística com dados de textos de referência do Corpus Lácio-Ref (ALUÍSIO et al., 2003). A comparação quantitativa entre os corpora forneceu dados para a elaboração de fórmulas de medida que avaliam, de forma escalar, textos de língua portuguesa, a partir de três níveis de complexidade: estrutural, cognitiva e visual. Conclui-se que a proposta é de fácil acesso e que, por meio do emprego de recursos tecnológicos computacionais, pode-se prover a análise da complexidade de apenas um texto como de textos em grande monta.

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