Building Food Markets as a Method for Confronting the Rise of Authoritarian Populism: How the New Political Regime Has Forced Rural Movements to Create New Action Repertoires in Southern Brazil

Abstract

This article examines how the political construction of food markets acts as a strategy for collective action with regards to three rural movements in Brazil: CONTAG, the MST, and Rede Ecovida. Each used food markets to confront the effects of a regime change that occurred with the rise of a populist authoritarian government. The research for this article was conducted between October 2017 and December 2020 through documentary analysis, observation, and interviews with social leaders. The results show how, since Jair Bolsonaro’s election as president, building new markets became vital to movements that sought to resist the influence of authoritarian populism as well as those that sought to dismantle public policies. A comparative analysis between the three movements also demonstrates how their diverse forms of organization and different political projects led to variations in how markets became privileged within larger political campaigns. O artigo discute a construção política de mercados alimentares como estratégia de ação coletiva de três movimentos rurais brasileiros (CONTAG, MST e Rede Ecovida) em face da mudança de regime ocasionada pela ascensão de um governo populista autoritário. A pesquisa foi realizada entre outubro de 2017 e dezembro de 2020, por meio de análise documental, observação e entrevistas com lideranças sociais. Os resultados apontam que, a partir da chegada de Jair Bolsonaro à presidência, a construção de novos mercados tornou-se um componente essencial de resistência ao populismo autoritário e ao consequente desmantelamento das políticas públicas. A análise comparativa entre os três movimentos também demonstra que seus distintos formatos organizacionais e projetos políticos repercutem em diferenças com relação aos mercados privilegiados pela ação política.