Abstract

Apresentamos no texto a seguir um emaranhado de provocações gingadas e malandreadas que nascem da vivência e saberes populares do Contramestre Pinguim , colocados aqui como pontos de reflexão para pensarmos a cultura como mediadora de políticas para a educação escolar. Partimos de um panorama de apropriação juvenil do “fazer cultura” na cidade por meio de movimentos artístico-culturais autônomos e não institucionalizados que ganham força nas duas últimas décadas, sendo muitos deles nas periferias, onde é crítico o índice de mortalidade de jovens negros por violência. Passamos em seguida a apresentar o Núcleo de Artes Afro-brasileiras da USP como uma ocupação artístico-cultural, logo, de reverberações políticas, na Universidade de São Paulo desde 1997. Abordamos sua concepção extensionista e mostramos algumas de suas ações, não para apresentá-las como modelos fechados, mas como propostas educativas em constante construção que podem contribuir com o debate “Educação e universidade sob a ótica da cultura e extensão" proposto pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU USP), na esperança de que a discussão possa se transformar em futuras políticas afirmativas universitárias de interação com a comunidade escolar. Dentre essas experiências destacamos também um relato sobre a passagem de pesquisadores na condição de arte-educadores na antiga Fundação Para o Bem Estar do Menor do Estado de São Paulo (FEBEM), atual Fundação Casa.

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