Abstract
O artigo apresenta uma análise do personagem Bode Francisco Orelana criado pelo cartunista Henrique de Souza Filho - Henfil nos anos iniciais da década de 1970. Este personagem foi utilizado para colocar em discussão a coerção instaurada pela ditadura sobre os intelectuais e demais grupos produtores de cultura, o papel político da intelectualidade no contexto repressivo, os debates intraintelectuais e o problema da autocensura, fruto do terror propagado pela censura militar. A proposta central é assinalar a condição engajada do autor e de sua obra, apresentando-a como parte de um mecanismo de luta e um esforço de resistência que colaborou para o reavivamento e/ou para a formação de identidades nos sujeitos.
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