Abstract

A partir de 2002, com a elevação dos desembolsos e a reorientação estratégica do BNDES, as empresas multinacionais brasileiras passaram a contar com o apoio do banco em suas estratégias de expansão internacional, especialmente com subscrição de ações em bolsa e ampliação dos empréstimos ligados à exportação de bens e serviços de engenharia. Diversos trabalhos têm analisado essas ações do banco de fomento; entre eles, merece destaque a recuperação da tese do subimperialismo brasileiro, desenvolvida nos anos 1970. O objetivo deste artigo é delinear as principais proposições dessa tese e contrapô-las aos diferentes ciclos de internacionalização de empresas nacionais e ao papel do BNDES na internacionalização produtiva das empresas. As principais conclusões – factuais, teóricas e processuais – trazem elementos para pensar que a tese do subimperialismo pode desvelar os processos contemporâneos de expansão multiterritorial dos capitais particulares brasileiros. Os procedimentos metodológicos consistiram em levantamento, seleção e leitura bibliográficos, levantamento de dados secundários em bancos de dados da UNCTAD (fluxos e estoques de investimentos) e do BNDES (desembolsos por linhas de financiamento), análise e sistematização dos dados à luz das referências bibliográficas.

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