Abstract

O corpo ferido pela colonialidade tem sua existência destituída, seus conhecimentos pilhados pela ciência e pela arte, sendo enunciados pelo corpo-padrão, autoproclamado o marco zero da (de)colonialidade. Nosso objetivo é problematizar e anunciar o Humor Negro, em especial, no seu formato de stand-up protagonizado por mulheres negras brasileiras, como prática crítica e de denúncia ao cinismo da branquitude. Ocupar o espaço de poder do palco nesse tipo de arte é uma postura que resgata o direito à existência dessas mulheres no palco da vida, ao direito de contar suas próprias histórias por si mesmas e performar outras negruras no cenário artístico do Brasil.

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