Abstract

OBJETIVO: Verificar a distribuição da mortalidade neonatal por afecções originadas no período perinatal nas regiões de saúde do Pará.MÉTODOS: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, realizado por meio de dados oriundos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (2009 a 2019). A população foi de neonatos até 27 dias que evoluíram a óbito devido a alguma causa relacionada ao período perinatal. A análise estatística foi realizada por meio do teste qui-quadrado no software Bioestat 5.3.RESULTADOS: Foram registrados 13.524 óbitos perinatais. A região Metropolitana I teve a maior taxa de mortalidade (12,16 óbitos por mil habitantes). Em relação à idade e às causas dos óbitos (p<0,001), a faixa etária predominante foi de 1 a 6 dias após o parto (47,96%) e a principal causa foi septicemia bacteriana do recém-nascido (16,52%).CONCLUSÕES: Existe a necessidade de criação de estratégias diferenciadas de intervenção e investimento em saúde perinatal, levando em consideração as características específicas de cada região. A compreensão das variáveis sociodemográficas associadas ao óbito neonatal possibilita abordagens personalizadas para a promoção da saúde materno-infantil em diferentes contextos.

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