Abstract

Recentemente no Brasil tivemos a homologação da Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio, um documento importante, dado o seu impacto no campo educacional brasileiro. Analisando o material com cautela podemos perceber a ênfase que é dada as competências e habilidades, as quais agora devem ser o foco do trabalho docente no Ensino Médio. Especificamente, na área da Matemática, há um ponto que se dedica a explicitar o que a competência quatro significa, relacionada diretamente com a ideia de representação. A Base assume o verbo representar, e outros verbos mais, como processos cognitivos envolvidos na habilidade. Diante disso, estamos interessados em expor reflexões que permitem compreender o quanto essa ideia de representar se aproxima da Teoria Registros de Representação Semiótica de Duval, e quando for o caso, ilustrar possibilidades de trabalho em sala de aula para contemplar a habilidade que esteja implicitamente relacionada à representação de registros semióticos.Percebemos que, apesar das aproximações entre o documento e a teoria semiocognitiva de Raymond Duval, algumas distorções conceituais aparecem, além de, a estrutura – competências-habilidades – distorcer o verdadeiro papel da aprendizagem matemática na formação e no desenvolvimento intelectual dos estudantes.

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