Abstract

Introdução: A mobilização precoce (MP) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma conduta segura e eficaz. Entretanto, identifica-se barreiras para sua realização, dentre elas os aspectos relacionados aos pacientes, comunicação e estrutura. Objetivo: Descrever sobre o (re)conhecimento de fisioterapeutas sobre situações clínicas, processuais, estruturais e culturais configurarem barreiras para realização da MP na UTI. Métodos: Estudo transversal, conduzido entre fevereiro e abril de 2022 em Fortaleza/CE. Participaram 50 fisioterapeutas de UTI, com um ano de experiência mínima. Os dados foram coletados por Google Forms com perguntas para caracterização da amostra e identificação das barreiras para a realização da MP. A análise descritiva foi por meio do SPSS® versão 20.0. Resultados: A maior parte eram mulheres (74,0%) e a idade média foi 37,98±9,62 anos. Cerca de 78,0% dos profissionais atuam em hospitais públicos e todos responderam que possuem conhecimento sobre MP. Sobre as barreiras, 94% identificaram que os pacientes não são muito doentes para serem mobilizados, 70,0% relataram ausência de treinamentos sobre MP na UTI onde trabalham, 50,0% dos profissionais afirmam que a falta de planejamento impede a realização da conduta e 60,0% afirmaram que a falta de conhecimento da equipe, do paciente e da família sobre os riscos e benefícios da MP não é um impedimento. Conclusão: Os fisioterapeutas identificaram importantes barreiras para a realização da MP na UTI, que vão além do domínio relacionado ao paciente. Visto isso, ressalta-se a importância de gestores mapearem estas barreiras e tomarem decisões para mudança desse cenário, tornando a MP rotina nas unidades que atuam.

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