Abstract

No presente artigo tratamos da concepção de turismo local sustentável e perspectivas socioeconômicas voltadas para o desenvolvimento regional. Expomos também a falácia do turismo como mitigador dos impactos socioambientais decorrentes das grandes obras hidrelétricas. Por fim, apresentamos os resultados de pesquisa realizada com barqueiros da Associação dos Barqueiros de Babaçulândia, no Tocantins, impactados pela Usina Hidrelétrica de Estreito (MA/TO) cujas representações refletem a insustentabilidade do turismo local pós-barragem na região, bem como os efeitos da exclusão social e espacial da categoria com perdas de postos de trabalhos e a extinção gradual de uma atividade exercida no rio Tocantins antes da formação do lago, envolvendo turismo local, sazonal e sustentável em praias naturais.

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