Abstract
Na educação, o pragmatismo tornou-se capilar e infiltra desde a formação docente até as definições do que e como ensinar. Buscamos evidenciar as contribuições de Adorno para o confronto dessa perspectiva filosófica. A vitalidade de suas análises está em se dirigir ao núcleo característico da tradição pragmática. Para ele, na sociedade administrada, a formação cultural se converte em semiformação. O espírito pragmático instaura a racionalidade do sempre-igual na relação sujeito e objeto, teoria e prática e alimenta o fenômeno da aversão à teoria. Configuram-se assim facetas da miséria da formação cultural contemporânea: a atrofia do pensar autônomo e a indigência da prática. Porém, o filósofo vê a possibilidade de um pensamento de resistência, que não abre mão de seu referente objetivo e da validade objetiva da verdade, opondo-se à ruína da razão. A experiência reflexiva criadora e criativa no/sobre o trabalho educativo não pode se desviar desse pensamento não eficaz.
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