Avanços no diagnóstico clínico e manejo terapêutico da Dengue: perspectivas para o tratamento de complicações graves

Abstract

A dengue é uma infecção viral transmitida por mosquitos do gênero Aedes, que se tornou um desafio significativo para a saúde pública global, apresentando manifestações clínicas variadas que podem levar a complicações graves, incluindo hemorragias, choque e insuficiência de órgãos. Este artigo aborda os avanços no diagnóstico clínico e no manejo terapêutico da dengue, com foco na identificação precoce das formas graves da doença, que são cruciais para a redução da morbidade e mortalidade. O diagnóstico precoce e preciso é enfatizado como um componente fundamental no manejo da dengue, permitindo o reconhecimento de sinais de alerta, como dor abdominal intensa, hemorragias e alterações no estado de hidratação. A diferenciação entre as formas clássica e grave da dengue é vital, pois possibilita a implementação de estratégias de manejo adequadas e oportunas, que são essenciais para a recuperação dos pacientes. O tratamento atual da dengue inclui a reidratação, que pode ser realizada por via oral ou intravenosa, monitoramento rigoroso dos sinais vitais e o uso de antipiréticos, como o paracetamol. Intervenções precoces são determinantes para evitar a progressão da doença para formas mais severas, reduzindo assim a morbidade e mortalidade associadas. Além disso, o artigo discute a importância do monitoramento contínuo dos pacientes com dengue grave, destacando a necessidade de cuidados clínicos intensivos em unidades de saúde. O acompanhamento rigoroso do balanço hídrico e dos exames laboratoriais deve ser uma prioridade nas estratégias de manejo. Por fim, ressalta-se que a luta contra a dengue requer uma abordagem multidisciplinar, integrando esforços entre clínicos, enfermeiros e especialistas em doenças infecciosas. O compromisso com a educação, pesquisa e inovação nas práticas clínicas é fundamental para avançar na prevenção e no tratamento da dengue, visando reduzir seu impacto na saúde pública e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.