Abstract

Avaliou-se por radiografias o comportamento do polímero de mamona aplicado no preenchimento de falhas ósseas induzidas em eqüinos. Para tal utilizou-se cinco eqüinos, submetidos a tranqüilização e anestesia local, seguindo-se a indução cirúrgica de falhas ósseas nas porções distais laterais dos rádios direito e esquerdo de cada animal, promovendo-se perfurações de três centímetros de profundidade, utilizando-se broca de oito milímetros de diâmetro. O membro direito serviu de controle, sem preenchimento da falha induzida. A falha realizada no membro esquerdo foi preenchida com o polímero comercial derivado da mamona. Foram avaliados o edema localizado e os aspectos radiográficos como: o estabelecimento de escores para o preenchimento ósseo, para a esclerose e ainda feita a análise morfométrica da área de esclerose, aos 15, 45, 90 e 180 dias de evolução. Observou-se maior edema e inchaço local nos membros cujas lesões foram preenchidas com polímero de mamona. Comparativamente, os exames radiográficos demonstraram melhor preenchimento ósseo nas falhas dos membros controle. Conclui-se que o preenchimento com polímero de mamona em falhas ósseas induzidas no rádio de equinos retardou a cicatrização óssea, sob o ponto de vista radiográfico.

Highlights

  • Os equinos, por serem utilizados em atividades esportivas, estão sujeitos a traumas que podem acarretar fraturas

  • We evaluated the localized swelling and radiological aspects as: the establishment of scores for bone filling, sclerosis and a morphometric analysis of the sclerosis area, in 15, 45, 90 and 180 days of lesion evolution

  • Journal Applicated Oral Science. v. 13, n.4, p.382-6, 2005

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizados cinco equinos hígidos, previamente vermifugados, alimentados com feno ad libtum e mantidos em piquetes. Em seguida foi realizada tricotomia na face lateral da região distal do rádio e anti-sepsia com álcool iodado 5%, em ambos os membros torácicos. Realizou-se a incisão de pele na face lateral do rádio, terço distal, estendendo-se de proximal a distal com aproximadamente três centímetros de comprimento. Exames radiográficos foram realizados no terço distal de ambos os rádios de cada animal, aos 15, 45, 90 e aos 180 dias, com projeções crâniocaudal e lateromedial, no qual se buscou avaliar o tempo para o preenchimento da falha óssea, a área de esclerose endosteal e a reatividade periosteal. A interpretação radiográfica foi realizada na forma de estudo cego, realizado por radiologista, sendo que as imagens radiográficas foram identificadas somente por códigos, não permitindo reconhecer os animais e os momentos. Tabela 1 - Escores do grau de preenchimento ósseo visto nas radiografias em projeção lateromedial e craniocaudal

Escore Apresentação
Contrariando estes resultados Pereira
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