Abstract

Introdução: Os novos sistemas de projeção 3D em cinemas trouxeram adequações aos óculos, passando a ser reutilizáveis e não mais descartáveis. Assim, surgiram questionamentos a respeito de possíveis infecções cruzadas a partir dessa reutilização. Apesar da obrigatoriedade legal da higienização dos óculos, esta é deixada a critério dos próprios cinemas. Objetivo: Esse artigo tem como objetivo avaliar a efetividade da higienização empregada em óculos 3D de cinemas em Salvador, Bahia. Metodologia: As coletas das amostras para análises microbiológicas foram realizadas em óculos 3D não higienizados e higienizados, considerando as formas de higienização empregada nestes (manual e automatizada), sendo analisadas bactérias Gram negativas e Gram positivas, além de coliformes termotolerantes. Resultados: Foram identificados 12 microrganismos dentre as amostras analisadas. Foi observada diferença significativa na frequência de bactérias entre óculos higienizados e não higienizados, porém não houve diferença significativa quanto ao método de higienização. Discussão: as bactérias mais frequentemente encontradas fazem parte da microbiota da superfície ocular, porém em determinadas condições podem se tornar patogênicas oferecendo riscos ao seu hospedeiro. Conclusão: o microrganismo mais frequente nos óculos 3D é Staphylococcus coagulase negativo; a higienização apresenta redução significante na frequência de microrganismos, seja por método manual ou automatizado. Palavras-chave: Óculos. Cinema. Higienização. Contaminação. Bactérias.

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