Abstract
O presente trabalho faz o relato de uma experiência acerca da avaliação na EJA em uma escola municipal que atende a aproximadamente 160 educandos no turno da noite. Para esse estudo utilizamos a entrevista compreensiva, a observação participante, além da análise documental. Os principais resultados apontam para distorções entre o projeto político-pedagógico e a prática da avaliação escolar. Tal documento, por exemplo, não registra que a avaliação na EJA seria de cunho emancipatório. Essa temática vem muito mais da fala da supervisão escolar e não dos educadores; tampouco dos educandos. Com estes, é relevante destacar o aspecto positivo dos encontros com as famílias na hora da construção dos pareceres, bem como o diálogo buscando efetivar a frequência deles em aula. Ademais, merece considerações neste trabalho o registro final das decisões tomadas pelos educadores: o boletim. A título de contribuição, sugere-se uma reconfiguração do PPP com a participação dos sujeitos envolvidos.
Highlights
The following article is about the experience on evaluation
The results point to distortions between the Political Project
that the evaluation at YAE woul be in the emancipatory kind
Summary
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um direito assegurado pela Constituição Federal, de 1988, através do artigo 3o e se especificando nos artigos 206 e 208. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB no 9394), de 1996, dá um salto qualitativo ao reconhecer formalmente a EJA em seus artigos 37 e 38. Da LDB interessa sobremaneira ao nosso texto o artigo 38, inciso II, § 2o, no qual se lê que haverá algum tipo de avaliação. Entendemos que essa lei possui a perspectiva de uma pedagogia emancipatória, na medida em que instrumentaliza formalmente os sujeitos sociais para demandas da vida em sociedade, possibilitando a (re) inserção no mundo do saber escolar e ampliando suas possibilidades no mundo do trabalho. A experiência de que trata este artigo vai em outra direção, pois busca trabalhar a avaliação como um instrumento que provoca à reflexão tanto o educador, a educadora quanto o educando ou a educanda
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