Abstract

FUNDAMENTOS: A ocorrência de retinopatia pela cloroquina vem diminuindo em todo o mundo, com poucos estudos brasileiros sobre o problema. OBJETIVOS: Compreender melhor a fisiopatologia das reações tipo 1. MÉTODOS: Foram revisados os prontuários e analisadas a relação entre efeitos adversos e a dose diária/peso; a idade e o diagnóstico clínico; e a peridiocidade do controle oftalmológico. RESULTADOS: 35,7% de efeitos adversos: alterações oculares (17,4%): pigmentação retiniana sugestiva de retinopatia antimalárica (12%), depósitos corneanos (3,1%), cefaléia (2,9%) e sintomas visuais agudos (2,3%), gastrointestinais (10%), dermatológicos (3,4%), neuromusculares (1,7%) e psiquiátricos (0,3%). Retinopatia antimalárica confirmada (2,6%). Não houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de efeitos adversos e alterações retinianas com a dose diária por peso nem com o tipo clínico de lúpus eritematoso. Alterações retinianas foram estatisticamente significativas (p=0.004) nos pacientes acima de 50 anos. Controle oftalmológico com intervalo médio de 10,5 meses. CONCLUSÕES: A retinopatia antimalárica ocorreu em 2,6% dos pacientes. O controle oftalmológico exigiu maior cuidado nos pacientes acima de 50 anos pela dificuldade entre a diferenciação das alterações iniciais da retinopatia antimalárica e da degeneração macular senil.

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