Abstract

OBJETIVO: Comparar dois grupos de hipertensos: um atendido no programa tradicional e outro acompanhado pelo Programa Saúde da Família (PSF). MÉTODO: Foram analisados 113 prontuários de hipertensos do programa tradicional e 113 do PSF. RESULTADOS: Os hipertensos do PSF foram estatisticamente diferentes dos demais (p<0,05) nos seguintes aspectos: raça; grau de escolaridade; ocupação; idade; peso; número de refeições ao dia; ingestão de café; tabagismo; ingestão de bebida alcoólica; atividade física; tempo de diagnóstico de hipertensão; antecedentes familiares para a doença; tipos de doenças associadas; exames laboratoriais; tipos de atendimentos e participação em grupos específicos. Os hipertensos do PSF apresentaram ainda, queda significativa da pressão arterial (152 ± 24/92 ± 15 vs 142 ± 21/85 ± 13 mm Hg) entre o início e o final do período de estudo, com pressão sistólica inicial maior que o programa tradicional. Apenas 30% dos hipertensos do programa tradicional e 20% do PSF estavam com a pressão arterial controlada. CONCLUSÃO: Apesar do controle pouco satisfatório da pressão os hipertensos seguidos pelo PSF apresentaram redução significativa dos níveis pressóricos.

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