Abstract

Este trabalho investiga a formação acadêmica e a motivação de médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) para atuarem na área e as vivências adquiridas. Trata-se de estudo exploratório, descritivo e qualitativo. As categorias de análise foram: carência de formação em atenção básica na escola médica e início da carreira; trabalho cotidiano do médico; visita domiciliar; relação multiprofissional na equipe; trabalho médico - realização profissional, rotatividade e falta de perspectivas; compreensão da população acerca do PSF. Os profissionais optaram pelo PSF por motivações pessoais, havendo pouco destaque e preparação para a atividade na graduação. Foi mencionada a importância dos agentes comunitários, do trabalho em grupos e das visitas domiciliares, apesar de alguns referirem impossibilidade de efetuar os dois últimos itens. Há insatisfação profissional devido a sobrecarga de trabalho, dificuldades no relacionamento multiprofissional, falta de retorno financeiro e de reconhecimento de outros profissionais e da população. Foram apontados falta de apoio e vontade política necessários ao êxito do programa. A pesquisa permitiu identificar falta de articulação entre escola médica e gestão municipal na formação de profissionais para atuação no PSF.

Highlights

  • This study focuses on the academic training, motivations, and experiences of physicians participating in Brazil’s Family Health Program (FHP)

  • As tecnologias e as técnicas desenvolvidas na segunda metade do século 20 promoveram um período novo na história da medicina, que se tornou eficaz para um grande número de circunstâncias antes inacessíveis à cura

  • A década de 1980 significou ao Estado um momento de ressurgimento de movimentos pela democratização da sociedade, com profundos reflexos na saúde

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Summary

Thaís TrollI Eliana Goldfarb CyrinoI

− Educação médica − Saúde da família − Atenção primária à saúde − Trabalho médico − Equipe multidisciplinar − Medicina de família e comunidade. Este trabalho investiga a formação acadêmica e a motivação de médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) para atuarem na área e as vivências adquiridas. As categorias de análise foram: carência de formação em atenção básica na escola médica e início da carreira; trabalho cotidiano do médico; visita domiciliar; relação multiprofissional na equipe; trabalho médico – realização profissional, rotatividade e falta de perspectivas; compreensão da população acerca do PSF. Há insatisfação profissional devido a sobrecarga de trabalho, dificuldades no relacionamento multiprofissional, falta de retorno financeiro e de reconhecimento de outros profissionais e da população. A pesquisa permitiu identificar falta de articulação entre escola médica e gestão municipal na formação de profissionais para atuação no PSF

ALGUNS MARCOS HISTÓRICOS
Percurso metodológico
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO ESTUDO
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO MÉDICO NA ESF
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