Abstract
No Brasil, a coleta seletiva tem tradição em base social, com a geração de trabalho e renda para as classes em situação de vulnerabilidade social. No entanto, diante da preocupação do eventual contágio pelo contato com resíduos contaminados pelo vírus da COVID-19, o país adotou diversos protocolos que impactaram o sistema de gestão de resíduos e, consequentemente, as classes mencionadas. O presente artigo avalia as atividades das cooperativas de reciclagem (CR) durante a pandemia COVID-19 na cidade de São Paulo, demonstrando o impacto no mercado local de recicláveis e a eficiência dos protocolos sanitários adotados pelas CR. Este trabalho contribui com o registro deste difícil momento sanitário e serve de exemplo para futuros protocolos de gerenciamento de resíduos sólidos.
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