Abstract

Não estamos mais na era do ensino, mas da aprendizagem. Temos que compreender que educação e escola são instrumentos políticos de um povo, principalmente para os povos indígenas que vêm re-existindo as violências físicas e simbólicas por mais de 500 anos decorrentes da pressão da sociedade ocidental capitalista. Trabalhar com povos indígenas requer desconstruir paradigmas positivistas, cartesianos e individualistas postos pela ciência moderna e pela sociedade capitalista, urbana e industrial ou pós-industrial e da informação. Nesse sentido, o artigo pretende demonstrar a partir da experiência da Licenciatura Indígena Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável/UFAM que o respeito à autonomia dos povos indígenas é fundamental para a construção de projetos próprios de educação indígena superior fundamentados em suas culturas. Entendemos que, a partir de suas concepções de universidade, com a criação de inovações e de tecnologias sociais no âmbito acadêmico, pedagógico e administrativo, de metodologias decoloniais participantes e da interculturalidade é possível romper as barreiras da colonialidade presentes nas universidades brasileiras. Mas para isso é necessário um esforço institucional, a decolonização e união dos professores com compromisso, respeitando a autonomia dos povos indígenas para que sejam capazes de superar os egos e colonialidade do saber.

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