Abstract

<title>Resumo:</title><p>Consideramos o metrô como um conjunto de <italic>circuitos comunicacionais</italic>em que circulam mensagens e pessoas. Os circuitos comunicacionais de um metrô compõem uma <italic>superfície de interfaces</italic> onde se conjugam constantemente o trabalho da máquina e a agência humana. Examinamos neste trabalho alguns aspectos da experiência de automação integral da condução na Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo. Com a introdução dos novos automatismos, a presença humana é deslocada e redistribuída, e, ainda, no caso do piloto humano, suprimida, ensejando um novo regime de interfaces. Com base nos dados etnográficos, analisamos a recepção social dessas transformações e exploramos as imbricações entre o técnico e o humano na efetivação desse projeto no contexto das viagens de metrô.</p>

Highlights

  • Automation and human agency in the line 4 of São Paulo subway – We consider the subway as a large ensemble of communicative circuits in which messages and people circulate

  • São os avisos sonoros difundidos nas composições ou nas plataformas, por exemplo, e ainda a sinalização que orienta os usuários para o deslocamento no espaço do metrô ao mesmo tempo informando e controlando os fluxos humanos

  • Os passageiros estabelecem constantemente interfaces com as máquinas para poder viajar — na compra do bilhete, por vezes, na passagem pelos torniquetes, na utilização dos intercomunicadores

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Summary

Janice Caiafa

Resumo: Consideramos o metrô como um conjunto de circuitos comunicacionais em que circulam mensagens e pessoas. Os circuitos comunicacionais de um metrô compõem uma superfície de interfaces onde se conjugam constantemente o trabalho da máquina e a agência humana. Examinamos neste trabalho alguns aspectos da experiência de automação integral da condução na Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo. Com a introdução dos novos automatismos, a presença humana é deslocada e redistribuída, e, ainda, no caso do piloto humano, suprimida, ensejando um novo regime de interfaces. Com base nos dados etnográficos, analisamos a recepção social dessas transformações e exploramos as imbricações entre o técnico e o humano na efetivação desse projeto no contexto das viagens de metrô. Palavras-chave: processos comunicativos; inovação tecnológica; automação; metrô (São Paulo); etnografia

Circuitos comunicacionais
Homem a bordo
Vicissitudes da delegação
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