Abstract
Este artigo objetiva investigar a cooperativa D’Irituia no que diz respeito ao seu processo de produção e contexto socioeconômico. Para realizar a coleta de dados, 29 entrevistas foram validadas em uma amostra de 90,63%. Os questionários foram aplicados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2019. Dentre as principais atividades produtivas desenvolvidas pelos cooperados, destacou-se a produção de produtos florestais não madeireiros. O sistema de produção desenvolvido está baseado em sistemas agroflorestais com predominância de espécies frutíferas. A boa participação das mulheres no quadro social é decisiva para o desenvolvimento da cooperativa, porém, a força de trabalho encontra-se diminuída. É imprescindível buscar certificação orgânica. Existe ainda, a necessidade de fortalecer cada vez mais a marca D’Irituia. Nesse sentido, é fundamental o apoio governamental para projetar os produtos da cooperativa, pois a não diferenciação das embalagens dificulta uma identidade visual que represente a cooperativa.
Highlights
This article aims to describe the D'Irituia cooperative regarding its production process and socioeconomic context
The production system developed is based on agroforestry systems with predominance of fruit species
Segundo Rambo (2016), números como os encontrados nesta pesquisa podem ser preocupantes, não apenas por conta do envelhecimento rural, mas também devido à baixa presença relativa de jovens no campo, fatores que se tornam motivo de preocupação quanto à capacidade de reprodução social do segmento da agricultura familiar
Summary
Historicamente, a cultura itinerante foi demasiadamente utilizada pelos agricultores familiares do município de Irituia, que têm no seu processo de habitação a explicação para a utilização desse sistema. A Zona Guajarina apresenta uma colonização distinta das demais regiões do nordeste paraense, se caracteriza pela dinâmica “rio-várzea-floresta”, sucedendo o processo de ocupação da região Bragantina e do Salgado, tendo sua colonização datada no século XVIII. Segundo o autor, porque as culturas permanentes foram utilizadas para compor os pomares caseiros (hoje denominados quintais agroflorestais, característicos da região), mantendo-se como dominante o sistema vigente do município por quase um século, que tinha na produção da farinha de mandioca para mercado, a sua principal atividade. Desenvolveram em suas propriedades, dessa forma, os sistemas agroflorestais, com uma conotação básica de autoconsumo (OLIVEIRA, 2006)
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