Abstract

Introdução: Os transtornos depressivos podem ser definidos como episódios de humor deprimido ou perda de interesse e prazer por quase todas as atividades. A depressão é considerada o principal transtorno mental em idosos, podendo relacionar-se com a qualidade do sono e hábitos de vida, além de ser influenciada por questões sociodemográficas.Objetivo: Verificar a prevalência de depressão em idosos no interior do Nordeste brasileiro e qual a sua relação com o perfil sociodemográfico, qualidade do sono e hábitos de vida. Método:Delineou-se um estudo epidemiológico do tipo transversal, tendo como base a população idosa da zona urbana de Campina Grande-PB. Foi investigada a presença de depressão como variável dependente, assim como aspectos sociodemográfios, qualidade do sono e hábitos de vida como variáveis independentes. Foram obtidas estimativas de prevalência das variáveis e medidas de associação por meio de regressão de Poisson. Adotou-se um nível de significância de 5% para as estimativas.Resultados: Participaram do estudo 168 idosos com idade média de 72,3 (±7,8) anos, sendo em sua maioria mulheres, 122 (72,6%). O quadro depressivo foi identificado em 72 idosos (42,9%). As idosas estavam duas vezes mais associadas ao quadro depressivo (RP=2,26) que os homens. A qualidade subjetiva do sono muito bom (RP=0,34), o médio/alto risco de distúrbio do sono (RP=4,08), tomar medicações para dormir uma ou duas vezes na semana (RP=5,21) e três vezes ou mais (RP=8,69), disfunção diurna uma ou duas vezes por semana (RP=14,40) e três vezes ou mais (RP=27,00) e má qualidade do sono no índice de Pittsburgh apresentaram associação com a depressão na análise bivariada, mas sem relação após ajustamento multivariávelConclusion:A prevalência de depressão mostrou-se elevada na população estudada, sendo claramente mais frequente nas idosas. Por outro lado, não foi possível detectar associação da depressão com os hábitos de vida e a qualidade do sono.

Highlights

  • Depressive disorders can be defined as episodes of depressed mood or loss of interest and pleasure in most activities

  • A total of 168 elderly persons took part in the study, a number which represented more than 80% of the estimated sample

  • It was noted that age group, marital status and educational level did not correlate with the outcome of depression

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Summary

Introduction

Depressive disorders can be defined as episodes of depressed mood or loss of interest and pleasure in most activities. According to the diagnostic manual of the American Psychiatric Association, depressive disorders are defined as episodes of depressed mood or loss of interest and pleasure in almost all activities, and can include changes in appetite or weight, sleep and psychomotor activities, a reduction in energy, and feelings of worthlessness or guilt, among other negative effects.[1]. The World Health Organization (WHO) estimates that 151 million people suffer impairment of their activities of daily living and general health as a result of depression.[2] In several countries, including Brazil, depression is one of the mental disorders that most affect the health of individuals,[3] and is considered the most common psychiatric illness among the elderly.[4] According to Kaplan et al.,[5] the prevalence of depression among the elderly is 15%, with the figure among those living in communities approximately 2-14%, rising to almost double (30%) among institutionalized elderly individuals. In terms of intellectual capabilities, a sufferer may experience reduced mental capacity and memory disturbances, which hinder the learning process; in the social sphere, he or she may be excluded from groups and suffer abandonment and isolation; and from a somatic perspective, heart, lung and gastrointestinal problems may occur.[6]

Objectives
Methods
Results
Discussion
Conclusion
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