Abstract

Considerando que os traços-j podem vir realizados nos pronomes fortes e nos tipos de pronomes fracos (pronomes livres, clíticos ou flexão de concordância), este trabalho propõe que a possibilidade de homofonia (rima) entre eles pode levar à elipse dos pronomes livres fracos, gerando o fenômeno do chamado sujeito nulo pro, e que é na morfofonologia que a criança se pauta para determinar o tipo de língua que ela está aprendendo. Esta proposta embasará a análise do Português Brasileiro com respeito ao Parâmetro do Sujeito Nulo.

Highlights

  • RESUMO: Considerando que os traços- podem vir realizados nos pronomes fortes e nos tipos de pronomes fracos, este trabalho propõe que a possibilidade de homofonia entre eles pode levar à elipse dos pronomes livres fracos, gerando o fenômeno do chamado sujeito nulo pro, e que é na morfofonologia que a criança se pauta para determinar o tipo de língua que ela está aprendendo

  • Mas Huang (1994) logo trouxe as línguas asiáticas como o chinês e o japonês, sem flexão, que podem igualmente ter o sujeito omitido

  • ROBERTS, I;KATO, M.A. Português Brasileiro: uma viagem diacrônica

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Summary

Mary Aizawa Kato Universidade Estadual de Campinas

RESUMO: Considerando que os traços- podem vir realizados nos pronomes fortes e nos tipos de pronomes fracos (pronomes livres, clíticos ou flexão de concordância), este trabalho propõe que a possibilidade de homofonia (rima) entre eles pode levar à elipse dos pronomes livres fracos, gerando o fenômeno do chamado sujeito nulo pro, e que é na morfofonologia que a criança se pauta para determinar o tipo de língua que ela está aprendendo. Usando evidências diacrônicas do Francês Antigo (FA) e do Português Brasileiro (PB) iremos propor que aspectos da morfofonologia dos pronomes pessoais fortes e fracos pode separar as línguas em línguas de sujeito nulo [+SN] e de sujeito não-nulo [-SN] e que é em pistas morfo-fonológicas que a criança brasileira se pauta para definir a gramática que ela está aprendendo. A riqueza do paradigma flexional de concordância tem sido uma hipótese consensual nos estudos sobre o parâmetro do sujeito nulo , principalmente no estudo de línguas românicas em oposição a línguas como o inglês, que não admitem sujeitos nulos. A análise de J&S enfrenta problemas com línguas como o alemão, de morfologia flexional uniforme que, todavia, só licencia sujeito expletivo nulo. Em Kato (1996b), considerei I(nflection) como [+pronominal], ou [+pessoa], quando o paradigma apresentasse uma certa homofonia com os pronomes sujeito, fenômeno mais geral de concordância como um fenômeno de rima. Italiano Io parl-o Lui/la parl-a (3) verbos do português terminados em –a Verbos do português terminados em –e ou -i

Clíticos o a os
PB PB PE

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