Abstract

O desejo de revelar as realidades conflitivas de seus países estimulou os cineastas latino-americanos a explorarem o potencial político do cinema e, especialmente, do documentário, a partir de 1950. Em um contexto de aceleradas mudanças, sob a égide do desenvolvimentismo, diversos diretores voltaram seus olhares a territórios marginalizados do continente. Questionaram também os reais benefícios que a modernização traria ao histórico de exploração vivido pela América Latina. Araya (Margot Benacerraf, 1959, Venezuela) aborda essa questão ao acompanhar 24 horas de uma comunidade que vive da pesca e da produção artesanal de sal na península de Araya. Pretendemos analisar como Margot Benacerraf aproxima-se desse universo e como se posiciona com relação às bruscas modificações que Araya está por viver. Estabelece, ainda, conexões com outros documentários da região que propunham uma abordagem semelhante.

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