Abstract

O ensaio procura mostrar como o título e o enredo de "A terceira margem do rio", o célebre conto de Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa, podem ser aproximados da noção de "terceiro não excluído", tal como proposta por Immanuel Wallerstein, em artigo sobre Fernand Braudel e Ilya Prigogine. Nessa perspectiva, o conto apontaria para a existência - na vida como na literatura - de um terceiro caminho, que não exclui mas participa dos dois caminhos usualmente apresentados como mutuamente excludentes pelo pensamento binário - tão difícil de ser superado, como o demonstra um fragmento de Adorno e Horkheimer.

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