Abstract

A imagem corporal é importante na consciência de si, relacionando-se com a experiência existencial de cada um, podendo ser alterada por fatores como a amputação. Assim, as narrativas permitem organizar esta experiência, atribuindo-lhe um significado. O objetivo deste estudo foi investigar as significações construídas por crianças amputadas acerca de sua imagem corporal. Para tanto, foram realizados quatro momentos, gravados e transcritos, com três crianças com amputações adquiridas e uma congênita. As narrativas que remetiam à imagem corporal foram submetidas à análise da enunciação. Nos resultados, o olhar do outro foi a principal forma de preconceito, elegendo-se como uma das dificuldades impostas pela amputação. Porém, crianças com amputação adquirida e congênita diferenciaram-se quanto à significação da prótese e à possível aceitação/negação da amputação. Esses resultados demonstram que a significação sobre a imagem corporal é construída de forma singular e estar sensível a estas particularidades pode auxiliar o profissional em sua prática.

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