Abstract

Em um processo de ensino-aprendizagem durante estágio supervisionado de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental, após observar resultados de uma atividade escrita, deparamo-nos com o seguinte questionamento: a formulação da proposta de produção do texto interfere na escrita da primeira versão dos textos produzidos pelos alunos? A fim de chegar a possíveis respostas para essa indagação, traçamos como objetivos: 1) analisar a proposta de produção, observando se e como ela poderia interferir na escrita dos alunos e 2) refletir, se comprovada a interferência, sobre qual metodologia de correção seria mais viável a fim de propor uma reescrita eficaz para sanar as inadequações. Em relação à metodologia, este trabalho configura-se como um estudo de caso filiado ao campo de estudos da Linguística Aplicada. Além da proposta de produção de texto, foram analisados 23 textos produzidos pelos alunos do 9º ano de uma Escola Cidadã Integral de Campina Grande-PB. A análise, que segue a perspectiva indutiva, foi feita à luz de contribuições, principalmente, de Bakhtin (2000 [1992]), Oliveira (2004), Possenti (1986) e Ruiz (2010). Os resultados apontaram que a forma como a solicitação de produção de textos é redigida pode permitir interpretações diversas, algumas delas divergentes. No entanto, os textos dos alunos oriundos de uma interpretação da solicitação fora do padrão de expectativa do professor não precisam ser descartados, pois, através da correção textual-interativa, é possível dialogar com esses alunos e sugerir as adequações.

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