Abstract

This article republishes and briefly discusses the work of João Félix Pereira on Hesiod: the Portuguese translation of passages from the Works & Days with introduction and Greek text (Lisbon, 1876).

Highlights

  • Pereira,[2] nascido em Lisboa em 1822 e falecido na mesma cidade em 1891, foi um prolífico escritor, tradutor e ensaísta

  • Sua tradução do poema de Hesíodo, que ele intitula As obras e os dias, não contém o poema inteiro, mas apenas aqueles versos que o autor julga terem relação mais direta com a Agricultura

  • Do ponto de vista dos estudos de grego atuais, talvez seja um pouco difícil entender por que Pereira imprime esse texto transliterado, principalmente sem acompanhá-lo dos versos no alfabeto grego, mas é muito provável que as circunstâncias da publicação fossem limitadas em termos tipográficos

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Summary

As Obras e os Dias

É ainda hoje opinião d’alguns criticos e commentadores, que Virgilio, nas Georgicas, não fez mais do que imitar Hesiodo ; que os primeiros versos d’este poema são uma explanação do titulo da obra do poeta grego, Erga kai Hémerai ; que a comparação seria mais completa, se não se tivesse perdido parte da obra d’este poeta ; e que o próprio Virgilio, no verso 176 do segundo canto — Ascraeumque cano romana per oppida carmen — confessa, que imitara Hesiodo. Quanto ao carmen ascraeum do verso 176 do segundo canto das Georgicas, não significa, a nosso ver, senão os preceitos da agricultura, postos em verso, alludindo a Hesiodo, natural de Ascra na Beocia, que foi o primeiro, que na Grecia escreveu sobre os trabalhos do campo. Mas as Georgicas não são, de certo, um mero resumo da sciencia mais antiga, e muito menos uma imitação do poema — Erga kai Hémerai— de Hesiodo. Aos antigos conhecimentos, o fructo de sua práctica e experiencia ; e compoz uma obra, que encerra, não só preceitos sobre o modo de amanhar os campos, mas tãobem muita doutrina de economia rural. Pois, que entre os 826 versos da obra de Hesiodo, não ha sobre agricultura, senão 170 versos na 3.a parte e 12 na 4.a parte. Pléiadón Atlageneón epitellomenaón, Archesthai amétou arotoio de, dyssomenaón. [Hai dé]21 toi nyktas te kai émata tessarakonta

Pontou kymainontos apoprothi piona chóron
Émos adéktotaté peletai tmétheisa sidéró
Gomphoisin pelasas prosaréretai histoboéi
Cheiri labón horpéka boón epi nóton hikéai
Émos kokkyx kokkyzei dryos en petaloisi
Éós éte phaneisa poleas epebése keleuthou
Quarenta dias e quarenta noites
De ir afflicto buscar á vizinhança
Ao apo o artifice com pregos junte
Jactancioso então deseja um carro
Só assim poderá quem lavra tarde
Quando Jove perfaz sessenta dias
Assim que tenhão flor as alcachofras
Quando a final a novidade tenhas
Quando Orionte e Sirio tem chegado
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