Abstract

O território da ilha de Ataúro, em Timor Leste, tem sido objecto de conflitos internos entre os três grupos dialetais que compõem a população, revelando as difíceis condições de vida numa ilha com recursos hídricos limitados. As narrativas sobre o lugares fornecidas pelos habitantes permitem-nos compreender as representações do espaço da ilha e formular algumas hipóteses sobre o seu assentamento. O artigo explora a mitologia do nascimento da ilha, a oposição criativa dos irmãos mais velhos e mais novos, e menciona outras povoações aniquiladas ou conquistadas, todas encarnadas na paisagem que suporta as narrativas. Estas histórias revelam a alternância da unidade insular e da singularidade, a volubilidade das antigas alianças e a centralidade dos ilhéus na sua ilha, um microcosmo do mundo.

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