Abstract

Os processos criativos das séries fotográficas de Cindy Sherman, apresentam uma confluência de elementos de diferentes tipos de linguagens, obtida através da performatividade de personagens que esvanecem a figuratividade do seu “eu” autorretratado. As séries fotográficas The Bus Riders (1976), Untitled Film Stills (1977-1980) e Rear Screen Projections (1980-1981) são aqui tomadas como objetos de análise, para refletir sobre as similaridades conceituais existentes entre a sua obra e determinados aspectos da arte contemporânea, discutidos por alguns autores e autoras. Tais séries constituem o início da prática fotográfica de Cindy Sherman e paralelamente, corroboram para uma compreensão mais aprofundada sobre a relação existente entre as culturas visuais e a arte contemporânea. Deste modo, no presente artigo são tecidas algumas reflexões analíticas que levam em consideração as características técnicas percebidas nessas séries fotográficas, a fim de discorrer teoricamente sobre como os processos criativos de Cindy Sherman, estabelecem um diálogo entre a fotografia e outras formas das estéticas visuais contemporâneas.

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