Abstract
Em sua condensação de significados, as imagens que constelam o poema “Alumbramento”, de Manuel Bandeira, desdobram-se em diversos tópicos: a poesia como testemunho dos sentidos; o espanto emudecedor diante da visão alumbrada; as correspondências com A Divina Comédia de Dante Alighieri; o ar puro das cordilheiras; a ambientação de A Montanha Mágica, de Thomas Mann; a beleza irresistível de Afrodite; a simbologia das visões celestes; e, finalmente, a nudez sagrada na estatuária dos antigos gregos. O artigo objetiva reler o poema de Bandeira em sua singularidade a partir da remontagem das peças do seu sugestivo jogo intertextual.
Highlights
Resumo Em sua condensação de significados, as imagens que constelam o poema “Alumbramento”, de Manuel Bandeira, desdobram-se em diversos tópicos: a poesia como testemunho dos sentidos; o espanto emudecedor diante da visão alumbrada; as correspondências com A Divina Comédia de Dante Alighieri; o ar puro das cordilheiras; a ambientação de A Montanha Mágica, de Thomas Mann; a beleza irresistível de Afrodite; a simbologia das visões celestes; e, finalmente, a nudez sagrada na estatuária dos antigos gregos.
Na conjunção de ver e crer está o segredo da poesia como testemunho, em que se ergue por meio dos sentidos uma ponte entre o visível e o crível.
A Terra que se apresenta no Paraíso de Dante não tem propriedades substanciais, antes se vê como uma imagem acessível aos olhos dos mortais sob a égide fantasiosa de uma ilusão – por isso De Sanctis a tem como a “aparência das aparências celestiais”
Summary
Resumo Em sua condensação de significados, as imagens que constelam o poema “Alumbramento”, de Manuel Bandeira, desdobram-se em diversos tópicos: a poesia como testemunho dos sentidos; o espanto emudecedor diante da visão alumbrada; as correspondências com A Divina Comédia de Dante Alighieri; o ar puro das cordilheiras; a ambientação de A Montanha Mágica, de Thomas Mann; a beleza irresistível de Afrodite; a simbologia das visões celestes; e, finalmente, a nudez sagrada na estatuária dos antigos gregos. Na conjunção de ver e crer está o segredo da poesia como testemunho, em que se ergue por meio dos sentidos uma ponte entre o visível e o crível.
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