Abstract
Este artigo propõe uma tipologia de seis funções estratégicas desempenhadas recorrentemente pelos Açores ao longo dos seus cinco séculos de história. Os Açores são utilizados diversas vezes como (1) teatro de refúgio; (2) reunião de forças; (3) plataforma de invasão; (4) apoio logístico; (5) estação informativa; e (6) trunfo diplomático. Na esteira da dicotomia sugerida por José Medeiros Ferreira dos Açores como “fronteira” ou como plataforma para a “articulação” entre continentes, com esta sistematização procura-se reduzir a complexidade histórica a categorias informadas por uma leitura dos acontecimentos através da lente teórica dos estudos estratégicos. Através dela, procuramos identificar continuidades essenciais e fatores que as determinam, assim como examinar a relação não linear entre a dinâmicas estratégicas dos Açores e a estratégia de Portugal. No contexto da incerteza que permeia o as perceções da utilidade estratégica do arquipélago após a redução de pessoal da Base das Lajes a partir de 2015, esta análise procura transferir os contributos da historiografia dos Açores para o campo da estratégia, e assim trazer algo de novo a esse debate.
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